Antes de internar, devo levar meu filho ao psicólogo?
Quem vive a dor de ver um ente querido perdendo-se nas drogas sabe que é preciso força e fé para vencer essa luta. No entanto, por mais que as famílias se sintam na obrigação de ajudar, muitos mais não sabem como proceder e a quem recorrer nesse momento tão difícil. Por isso, neste post, resolvemos destacar alguns pontos importantes para você, pai ou mãe de um dependente químico, saber quando levar filho ao psicólogo e iniciar um tratamento correto e eficiente com ele.
Continue conosco até o final e descubra em qual nível se encontra a situação de seu familiar perante o problema. Caso se identifique com os comportamentos a seguir, não hesite em procurar uma clínica de reabilitação em sua região. Podemos começar?
Qual é a importância da psicologia no tratamento da dependência química?
Antes de tudo, é muito importante ressaltar que a dependência química é uma doença crônica que, infelizmente, não tem uma cura definitiva. Na prática, os tratamentos envolvem procedimento de desintoxicação do organismo do usuário, permitindo que o mesmo se livre dos seus vícios e consiga recuperar-se para retomar a rotina normal.
No entanto, todos os males à saúde e os impactos na vida social dessas pessoas são extremamente afetados. Por isso, o suporte psicológico faz-se mais do que fundamental ao longo, tanto do tratamento, como da pós-internação.
A psicologia auxilia o viciado a compreender de forma mais consciente toda a situação em que ele colocou a família e a si mesmo, proporcionando alternativas de uma saída mais rápida, saudável e com resultados positivos.
Não restam dúvidas de que os maiores desafios da dependência química estão atrelados a questões psicológicas, como medo, fraqueza emocional, preconceitos, entre outros, e, com toda a certeza, as terapias e os trabalhos psiquiátricos são essenciais para reverter todas essas dores do internado.
Quais são os principais comportamentos que indicam quando levar filho ao psicólogo?
Há certos comportamentos que podem ajudar os pais a identificarem a gravidade da dependência química em um jovem. Evidentemente, as variações são de acordo com alguns fatores específicos, como o tempo de consumo, o tipo de droga usado, o estado emocional da pessoa, entre outras.
Porém, em geral, podemos destacar alguns aspectos bem comuns entre os jovens dependentes químicos. São eles:
Mudança brusca de comportamento
Se você notou que seu filho mudou repentinamente e apresenta comportamentos estranhos, como tristeza profunda, agitação, psicoses e até momentos de agressividade, pode ser um sinal de alerta. Nesse caso, busque acompanhar a sua rotina, sem impor proibições ou castigos, e veja se esses comportamentos se mantêm durante um tempo.
Isolamento
Além dos efeitos dos entorpecentes no organismo, há um fator gravíssimo que pode afetar no comportamento do jovem: o preconceito. Isso acaba levando a uma sensação de insegurança, vergonha e até medo para o dependente que, muitas vezes, vê como solução isolar-se do mundo. No entanto, isso pode piorar o quadro e desenvolver uma depressão.
Queda no rendimento escolar
Você tem acompanhado o rendimento do jovem na escola, recebeu alguma reclamação ou soube que ele anda matando aula? Todos esses são sinais de alerta, e, naturalmente, o consumo de drogas afeta a atenção e o interesse nessas atividades.
Falta de atenção e foco
Perceba se seu filho anda um pouco “desligado” e confuso quanto às tarefas mais básicas de casa – por exemplo, se você pede algo, e ele não corresponde ou demora para focar a ideia. Algumas drogas, como a maconha, têm esse efeito, e o usuário acaba agindo com mais lentidão.
Distúrbios físicos
Outra forma de analisar se há alguma alteração no comportamento do jovem é notar se existem algum distúrbio físico e movimentos estranhos. A cocaína e o crack, por exemplo, afetam o sistema nervoso, e é comum que o usuário apresente espasmos, tremedeira e movimentos repetitivos de mãos, braços, pescoço e pernas.
Tristeza profunda
Mesmo que o jovem não se isole, em alguns casos, é possível notar uma situação de tristeza profunda nos dependentes. Veja como o filho reage nos momentos familiares, como refeições ou passeios: se tem dificuldade de criar relações sociais e prefere manter-se sozinho na maior parte do tempo.
Necessidade de dinheiro
Outro fator importante para saber quando levar o filho ao psicólogo é ver se o jovem pede toda hora dinheiro emprestado, mas sem um motivo claro. Em alguns casos, na necessidade de consumo, os jovens podem até agir de forma impensada, envolvendo-se em roubos, furtos e até prostituição.
Como convencer seu filho a se consultar com um psicólogo?
Já falamos quando levar o seu filho ao psicólogo, mas temos total ciência de que essa tarefa não é nem um pouco fácil, em especial, quando os casos de dependência são mais graves. Vale reforçar sempre que o diálogo é o melhor caminho para um tratamento com resultados mais rápidos e saudáveis, mas quando a situação foge do controle da família e o usuário passa a se transformar em um problema mais sério e de segurança às pessoas próximas, a internação compulsória pode ser uma triste, porém, imprescindível solução.
Sabendo disso, nós destacamos algumas dicas importantes de como convencer que o dependente químico necessita de uma ajuda profissional e, principalmente, de um acompanhamento psicológico. Confira!
Explique como o psicólogo pode ajudar
Lembre-se de que o psicológico de um usuário de drogas sempre estará abalado, e ele próprio pode começar a criar barreiras para qualquer tipo de ajuda, acreditando que poderá salvar-se sozinho um dia ou mesmo por medo de uma internação que ele não deseja.
Por isso, é fundamental sentar e conversar com essa pessoa, mostrando que um tratamento voluntário não requer, necessariamente, internações ou procedimentos mais rígidos. É possível, por exemplo, acompanhar apenas sessões de terapias com resultados incríveis e ouvir as palavras de profissionais experientes, que certamente ajudarão a orientar a família e o próprio paciente a buscar uma salvação.
Apresente casos de sucesso
Normalmente, um usuário de drogas sofre com depressão e com os impactos psicológicos que os entorpecentes proporcionam após o uso. São nessas horas que a família precisa apelar para a esperança e tentar convencer o viciado de que é possível buscar uma ajuda, ao invés de se afundar ainda mais nos vícios.
Por isso, procure por casos de sucesso de outras pessoas que conseguiram livrar-se do problema, mostrando os lados positivos, a evolução, como eles conquistaram essa oportunidade etc.
Permita-se ouvir também
Saber quando levar filho ao psicólogo é uma tarefa um tanto quanto desgastante para os familiares, mas, em hipótese alguma, se deve usar da violência, de castigos ou de punições muito rígidas. O diálogo é o caminho mais curto para se ter resultados, e isso requer uma conscientização de sua parte também.
Ou seja, ainda que você saiba de todos os problemas desse ente querido, é indispensável que você dê voz e tempo a ele para se explicar e delatar todas as suas dificuldades, fraquezas e seus desejos nesse momento. Por isso, aproveite as ocasiões em que a família se reúne no dia a dia, como almoço ou jantar, para abrir esse espaço e permitir que o viciado fale tudo o que precisa.
Esteja sempre presente
Nunca desista de acreditar na salvação de um viciado, ainda que pareça impossível encontrar uma luz no fim do túnel. Por isso, esteja sempre presente e sirva como um porto seguro para aquela pessoa debilitada. Busque conversar, dar atenção, ajudar e disponibilizar-se o tempo que for preciso para estar ao lado dela.
É importante também passar uma energia positiva dentro de casa e jamais colocar a pessoa para baixo ou desmerecê-la pela situação em que se encontra.
Não force a barba
Já falamos que violência e castigo só servem para agravar ainda mais o quadro do dependente e, inclusive, prejudicar o psicológico. Porém, não é só isso que a família precisa seguir. Tratar mal, desmerecer ou querer impor qualquer ação sem a conscientização do viciado podem ser ainda mais maléficos para a situação.
Portanto, não pense que o autoritarismo ou o preconceito vão contribuir com alguma coisa. Busque sempre a calma e orientação consciente junto ao doente, fazendo com que ele enxergue, aos poucos, a gravidade do próprio mal que tem causado a si.
Qual é o papel da família nesses casos?
É muito importante que os pais se vejam como o principal porto seguro de seus filhos e, por isso, a participação da família em todas as etapas do problema, desde o reconhecimento até a ajuda no tratamento. Sendo assim, ao notar qualquer sinal de alerta, busque sempre o diálogo com o jovem, jamais use da força física ou de castigos. Além disso, procure uma ajuda profissional o quanto antes.
Vale ressaltar que, infelizmente, tratar um ente querido por conta própria requer uma disciplina e uma organização quase que impossíveis de serem seguidas dentro de uma rotina familiar. Por isso, levar seu filho ou parente dependente a uma clínica proporcionará resultados muito mais satisfatórios e permitirá que os familiares ajudem de uma forma mais eficaz e organizada também.
O que levar em consideração ao escolher o profissional?
A psicologia, assim como qualquer outra área da medicina, conta com diversas especializações, e o caso dos dependentes químicos precisa seguir metodologias e procedimentos bem específicos. Portanto, ao saber quando levar o seu filho ao psicólogo, leve em consideração que o profissional precisa estar preparado e capacitado para atender a esse tipo de caso.
Sendo assim, a dica é sempre recorrer às clínicas de reabilitação, pois esses estabelecimentos trabalham com psicólogos focados no tratamento de dependência química e já conhecem os procedimentos adequados para uma terapia mais eficiente.
Vale ressaltar que, antes mesmo que uma internação seja necessária, você e o dependente podem realizar visitas a esses estabelecimentos e participar de alguns eventos e palestras promovidos por eles. Dessa forma, vocês conferem a infraestrutura e o corpo médico desses locais, além de entenderem melhor como funcionam as terapias dos psicólogos nessas sessões.
Enfim, essas são algumas dicas comuns para saber quando levar filho ao psicólogo e buscar por tratamentos eficientes. Não importa o nível e a gravidade do quadro de dependência química. Haverá sempre alternativas possíveis de recuperar a vida dessa pessoa e, muitas vezes, cabe à família dar o primeiro passo e voltar a ser feliz.
Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória
A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.
1- Internação Voluntária:
A internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.
- Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.
- Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.
2- Internação Involuntária:
A internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.
- Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.
- Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.
3- Internação Compulsória:
A internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.
- Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.
- Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.
Em resumo, os diferentes tipos de internação - voluntária, involuntária e compulsória - desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:
- Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: O auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
- Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
- Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
- Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
- Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego.
Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.
Benefícios da Internação
A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:
Ambiente Controlado e Seguro:
Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.
Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.
Tratamento Multidisciplinar e Personalizado:
As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.
Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.
Desintoxicação Segura e Supervisionada:
Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.
Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.
Aprendizado de Habilidades para a Vida:
- Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.
- Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.
Suporte Emocional e Social:
- A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
- O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.
Prevenção de Recaídas:
- As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.
- Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.
Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias.
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