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Mudança de comportamento repentina: o que pode significar?

Mudança de comportamento repentina: o que pode significar?

Você já ouviu falar em mudança de comportamento repentina?

É comum ocorrer algumas alterações de humor durante o dia. Algo que não sai conforme o planejado, ônibus cheio, trânsito. Mas quando isso é muito frequente, pode se tratar de mudança de comportamento repentina.

Algumas instabilidades apresentadas pelo corpo humano, em sua maioria, podem ser indícios de doenças mais graves.

A mudança repentina de comportamento, quando ocorrida de forma brusca várias vezes ao dia, além de ser prejudicial para as relações interpessoais, também pode indicar transtornos mentais.

Neste artigo, vamos citar as possíveis causas da mudança de comportamento repentina e como lidar da melhor forma com alguém que sofre de transtorno mental.

Transtorno Bipolar: isso é mudança de comportamento repentina?

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O transtorno bipolar é a oscilação entre o bom humor e a depressão. As doenças da mente representam alterações para mais ou para menos em relação aos aspectos emocionais comuns. A relação doentia de tais aspectos emocionais constituem polos. Como são dois, compreende-se então o termo bipolar. O estado é chamado transtorno afetivo bipolar. 

A principal característica desse transtorno é a alternância de fases de tristeza e alegrias de forma doentia. Podem ocorrer no mesmo dia ou na mesma hora. Os sintomas são variados, como a irritabilidade exacerbada, energia excessiva, reação excessiva a estímulos, grandiosidade e aumento do amor-próprio, diminuição na vontade de dormir, perda de noção de realidade, alterações emocionais súbitas e imprevisíveis etc. 

Dependência Química pode causar mudança de comportamento repentina 

A dependência química é considerada como uma doença de transtorno mental. O portador desse distúrbio não tem o controle do uso da substância, e com isso, a vida emocional, espiritual e psíquica se deterioram gravemente. 

Por ser uma dependência provocada por uma reação química no metabolismo do corpo, drogas como o álcool e o tabaco causam dependência em pessoas predispostas. 

Os principais sintomas são: compulsão ou perda de controle, síndrome de abstinência, saliência do consumo etc. 

Existem alguns comportamentos que costumam ser extremamente alterados pela dependência química.  Dentre eles, podemos citar: O modo como a pessoa lida com suas atividades e compromissos: quem é afetado por esse problema, muitas vezes se torna bastante desleixado quanto às suas obrigações; passa a faltar em compromissos, inventar desculpas e mentir. 

Também é frequente que a vida social da pessoa sofra mudanças drásticas. Ela tende a se afastar de seus amigos, chegando a se isolar até mesmo daqueles com quem tinha mais proximidade e da família. 

Portanto, é essencial lembrar que a dependência química não é um problema moral, mas sim uma doença de verdade que gera sofrimento e outras consequências muito graves.  

Afinal, é preciso respeitar e ajudar o paciente em vez de julgá-lo. 

Depressão também leva à mudança de comportamento repentina

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A depressão é uma doença caracterizada por uma tristeza profunda e duradoura. A cada ano, uma em cada vinte pessoas apresenta como transtorno mental, a depressão. 

Além da tristeza profunda, sintomas como falta de energia, apatia, desânimo, falta de vontade para realizar tarefas, sensação de vazio e falta de interesse por tarefas que antes eram apreciadas também podem ser apresentados. 

O uso de drogas pode levar alguém à depressão se essa pessoa já tiver uma tendência ou uma predisposição (biológica, genética ou emocional) para o problema.  

Desse modo, certas substâncias, como LCD, maconha ou até medicamentos calmantes tendem a “deprimir” o sistema nervoso central, levando o usuário a um estado depressivo. 

Por outro lado, pessoas que já sofrem de depressão podem ser mais propensas ao uso de drogas, buscando nelas um “alívio” de sua tristeza, uma fuga da realidade ou um meio de se sentir poderoso. 

Assim, é importante lembrar que nesses casos, os tratamentos dé uso de drogas e de depressão devem ser conciliados: eles precisam ser realizados em conjunto, com um trabalho multiprofissional (englobando, por exemplo, médicos, psiquiatras e psicólogos que dialoguem entre si e dividam seus conhecimentos). 

 


Síndrome do Pânico
 

A síndrome do pânico é considerado como um transtorno de ansiedade que gera crises inesperadas de desespero e medo de que algo muito ruim aconteça, mesmo quando não existem sinais para isso. 

As crises de pânico duram geralmente cerca de 10 a 20 minutos, mas varia de paciente para paciente e da intensidade do ataque. É importante prestar atenção, pois muitas vezes, a crise de pânico é confundida com o ataque cardíaco. 

Essas crises manifestam os seguintes sintomas: tremores, sentimentos de indiferença, dormência e formigamento nas mãos, pés ou rosto, medo de perder o controle, sensação de perigo iminente, tontura, desmaio, dor de cabeça etc. 

Apesar de não ter uma causa (ou causas) definida encontrada, os especialistas afirmam que a síndrome do pânico pode aparecer como consequência de fatores genéticos ou ambientais, como ansiedade e estresse acentuados ou o uso abusivo de álcool, drogas e certos medicamentos (como as anfetaminas). 

Geralmente o tratamento, para ser eficaz, conta com a associação de psicoterapia e medicamentos. 

Alzheimer

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Estudos recentes sobre o Alzheimer apontam que mudanças repentinas no comportamento podem ser indicadores da doença e anteceder a perda de memória em si. 

Sendo assim, entre as alterações mais comuns, estão: mudança para uma agressividade repentina, ansiedade, depressão, desorientação, passar a tirar as roupas em público e, a mais comum, perda de memória. Além disso, o começo repentino no uso de drogas também pode ser um sinal. 

Desse modo, é importante que a pessoa e a família relatem tudo ao médico.  

Vale destacar que, independentemente de qual seja a mudança de comportamento ou a mudança de humor repentina, se essa alteração de comportamento se manter é importante procurar um profissional. 

Além disso, a automedicação nunca é recomendada e pode trazer vários riscos. Por isso, os tratamentos mais eficientes, em qualquer caso, são aqueles que contam com um bom trabalho multiprofissional. 

A melhor forma de lidar com pessoas que apresentam transtornos mentais é saber ouvir. 

Portanto, muitas vezes, o paciente se isola, evitando interação social. Nesses casos, uma boa conversa (sem tom acusatório) pode ser o pontapé para que o diagnóstico seja feito por um profissional e o tratamento seja feito por um especialista. 

Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória 
 

A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.  

 

1- Internação Voluntária:  

internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.  
  • Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.  
  • Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.  
     
     

2- Internação Involuntária:  

internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.  
  • Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.  
  • Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.  
     
     

3- Internação Compulsória:  

internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.  
  • Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.  
  • Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.  
     
     

Em resumo, os diferentes tipos de internação - voluntária, involuntária e compulsória - desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.  

  

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:  

O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:   
 

  1. Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
     
     
  2. Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
     
     
  3. Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
     
     
  4. Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
     
     
  5. Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego. 

    

Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.   

  

Benefícios da Internação  

A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:  

  

Ambiente Controlado e Seguro: 

Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.  

Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.  

  

Tratamento Multidisciplinar e Personalizado: 

As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.  

Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.  

  
  

Desintoxicação Segura e Supervisionada: 

Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.  

Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.  

   

Aprendizado de Habilidades para a Vida: 

- Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.  

- Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.  

   

  

Suporte Emocional e Social: 

- A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.  

- O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.  

  

Prevenção de Recaídas: 

  

- As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.  

- Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.  

Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias. 

  

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