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Por que os jovens bebem e o que fazer para evitar que isso aconteça?

Por que os jovens bebem e o que fazer para evitar que isso aconteça?

A fase da adolescência é uma das melhores na vida de uma pessoa. Os jovens têm energia, estão em constante desenvolvimento — físico, psicológico, social, amoroso —, experimentam muita diversão e conhecem coisas novas. Aparentemente, tudo muito saudável. Em alguns casos, porém, também há motivos de preocupação.

Um estudo informa que, no Brasil, 80% dos adolescentes já beberam e 22% estão sob risco de desenvolver dependência química. Afinal, por que os jovens bebem tanto?

Essa pergunta tem algumas possíveis respostas. Contudo, o grande problema é que a maior parte dos casos está atrelada ao convívio com outros jovens em momentos de diversão, e nem sempre os pais conseguem perceber o erro que os filhos estão cometendo.

Justamente por isso, é essencial estar sempre atento ao comportamento dos adolescentes e entender os motivos que os fazem optar por beber desde cedo. Então, para se aprofundar mais no assunto e evitar esse risco em sua família, confira os tópicos abaixo e se informe:

Por que os jovens bebem assim?

Os motivos são variados, mas quase sempre estão associados ao posicionamento e à representatividade dentro de grupos de amizade. Vejamos, a seguir, alguns deles:

Novas experiências e sensações de prazer

Um dos motivos pelos quais os jovens começam a beber é a curiosidade por novas experiências.

Buscar sensações de prazer faz parte das necessidades dos jovens, e é preciso entender que o álcool — como qualquer droga — permite o alcance desse estágio. Ainda assim, esse está longe de ser um bom caminho ou de ser considerado apenas um momento divertido.

A primeira lata de cerveja ou a primeira dose destilada já proporcionam uma sensação nova no corpo. Na segunda vez, será preciso aumentar essa quantidade para alcançar o mesmo efeito, e assim por diante. Aos poucos, isso caracteriza uma dependência.

Menos preocupações

Da mesma forma que muitos adultos encontram a saída para seus problemas no álcool, alguns jovens também usam essa perigosa estratégia para esquecer suas preocupações. Contudo, vale lembrar que isso não resolve absolutamente nada.

Trata-se apenas de uma forma falsa de disfarçar as dores, as dificuldades e as emoções. Aliás, com toda a certeza, isso agrava ainda mais as consequências causadas por uma possível dependência química — além de afetar diversos outros fatores, como o convivo social, por exemplo.

Dificuldades de entrosamento com outros jovens

O convívio social e a conquista por uma posição de prestígio em um grupo de amigos são um fator positivo para qualquer jovem. O problema ocorre quando isso é alcançado de forma inconsciente e perigosa.

Muitas vezes, o adolescente é motivado a agir como os demais apenas para se sentir parte deles — o que, frequentemente, envolve fazer algo proibido ou que cause desaprovação dos mais velhos, como o consumo de álcool.

Influência de amigos próximos

Quando pessoas próximas ao jovem o influenciam a experimentar bebidas alcoólicas, elas podem contribuir com um problema mais sério de que, talvez, nem tenham noção. Imagine que um amigo de infância do adolescente passe a beber e acredite que aquela atitude seja algo divertido. Provavelmente, ele será um influenciador.

Esse cenário, inclusive, pode ocorrer com parentes mais velhos ou pelo ambiente em que eles vivem. Aquela velha história de “experimentar só a espuminha não faz mal” pode ser algo muito preocupante.

Só o fato de uma criança crescer vendo adultos ingerindo essas bebidas — seja em casa, seja em festas — já pode ser suficiente para despertar uma curiosidade quanto ao sabor e os efeitos que elas proporcionam ao corpo.

Quando o exemplo vem de alguém mais próximo, em que o jovem confia, a influencia é muito mais forte. Por isso, tome muito cuidado com atitudes de pessoas próximas e jamais incentive qualquer consumo de bebidas alcoólicas.

Facilidade de compra

O álcool é uma droga lícita, e de acesso muito fácil. Apesar de a sua venda ser proibida a menores de idade, são poucos os estabelecimentos que questionam isso. Ainda por cima, quase não há fiscalizações no Brasil.

As propagandas desses produtos são permitidas e, em especial, as de cervejarias costumam passar uma imagem de diversão e de bem-estar. Sem dúvida, um desnecessário incentivo a uma realidade bem diferente.

 

O que os pais podem fazer para que os jovens não bebam?

Não é uma tarefa fácil, mas cabe aos pais e familiares mostrar o caminho correto para os filhos, explicando que o que os jovens buscam com essa droga não faz sentido e pode acarretar em diversos riscos à saúde.

Os responsáveis devem dar a liberdade adequada para que eles cresçam, façam seus ciclos de amizades e tenham acesso às coisas novas, mas desde que sejam saudáveis, conscientes e de ajam acordo com suas idades.

Se houver qualquer desconfiança ou alteração de comportamento, é preciso chamar sua atenção, sentar e conversar com eles sobre o que está acontecendo.

Para lhe ajudar com isso, separamos aqui algumas dicas do que pode ser feito para evitar que os filhos bebam. Confira:

  • sempre que possível, converse com seus filhos sobre álcool e outras drogas, como algo que proporciona falsas sensações;
  • nunca use um tom autoritário ou agressivo. Evite os sermões e busque sempre explicações abrangentes;
  • seja claro e conciso;
  • mostre apoio e disponibilidade de ajudar;
  • estabeleça limites, mas sempre cumpra o que for combinado;
  • evite atitudes que, de alguma forma, incentivem o consumo de bebidas, como beber na frente de crianças, deixar garrafas com acesso fácil etc.;
  • seja condizente com o que você fala. Lembre-se de que você deve servir de exemplo para os seus filhos.

Enfim, essas são algumas dicas sobre por que os jovens bebem cada vez mais precocemente. Infelizmente, como vimos, esse cenário é preocupante no Brasil e no mundo. Logo, cabe aos responsáveis orientá-los o mais cedo possível sobre os efeitos e consequências dessa droga lícita, mas tão ou mais perigosa do que as outras.

Lembre-se de que o álcool causa dependência química e, quando chega a esse nível, é preciso buscar tratamentos específicos em clínicas especializadas. Cuide de seus jovens!

Então, gostou do nosso artigo? Agora, se quiser saber mais sobre como você pode ajudar nesses casos, não deixe de ler também sobre como desintoxicar o organismo após o consumo de álcool e de drogas.

 

Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória 
 

A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.  

 

1- Internação Voluntária:  

internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.  
  • Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.  
  • Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.  
     
     

2- Internação Involuntária:  

internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.  
  • Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.  
  • Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.  
     
     

3- Internação Compulsória:  

internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.  
  • Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.  
  • Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.  
     
     

Em resumo, os diferentes tipos de internação - voluntária, involuntária e compulsória - desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.  

  

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:  

O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:   
 

  1. Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
     
     
  2. Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
     
     
  3. Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
     
     
  4. Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
     
     
  5. Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego. 

    

Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.   

  

Benefícios da Internação  

A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:  

  

Ambiente Controlado e Seguro: 

Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.  

Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.  

  

Tratamento Multidisciplinar e Personalizado: 

As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.  

Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.  

  
  

Desintoxicação Segura e Supervisionada: 

Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.  

Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.  

   

Aprendizado de Habilidades para a Vida: 

- Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.  

- Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.  

   

  

Suporte Emocional e Social: 

- A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.  

- O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.  

  

Prevenção de Recaídas: 

  

- As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.  

- Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.  

Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias. 

 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!

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