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Entenda o que é redução de danos e sua importância!

Entenda o que é redução de danos e sua importância!

O período de reabilitação, seguido da recuperação plena de um dependente, é crucial para o sucesso do tratamento. Por isso, é interessante que recursos sejam direcionados para essas fases tão críticas.

Alguns estudiosos definem que a reabilitação é o redimensionamento dos objetivos pessoais do indivíduo, aliado a um novo entendimento pessoal e um enfrentamento de gatilhos. A redução de danos é uma forte estratégia para ajudar os adictos a evitarem recaídas e manterem o comprometimento na contenção do vício.

É justamente sobre ela que vamos falar neste artigo. Você vai entender o que é redução de danos, sua importância e como aplicá-la em tratamentos. Quer saber mais? Continue a leitura!

O que é redução de danos?

É a estratégia que visa, como o próprio nome diz, a diminuir os prejuízos causados pelo uso de drogas na sociedade. Para tal, utiliza de práticas e políticas humanas, empáticas e individualistas para alcançar esse objetivo.

Esse pensamento mais humanitário e empático em relação aos dependentes surgiu na Europa, mais precisamente na Holanda, em 1980, para combater a disseminação de doenças pelo uso de drogas injetáveis.

Passou-se, então, a adotar métodos mais amplos e altruístas que não pretendiam erradicar o uso das drogas, mas conter seus efeitos. Era vista como uma tarefa quase impossível. Contudo, analisavam-se os processos pelos quais um viciado passa, na tentativa de humanizar o tratamento e permitir que as drogas impactem menos na comunidade em geral.

Qual é a importância da redução de danos?

Estudos atestam a importância da redução de danos na reabilitação de dependentes. Por envolver práticas mais humanas e encarar a dependência como uma doença, maneira correta de enfrentá-la, a redução de danos traz vários benefícios para a saúde pública e para a vida dos dependentes.

A estratégia admite o usuário de drogas como um indivíduo único que tem seus motivos particulares para se viciar. A partir daí, tem-se uma gama de tratamentos e métodos que são adotados para aquela pessoa especificamente.

Portanto, o grande papel da redução de danos dentro da saúde pública é evitar a contaminação e proliferação de doenças, principalmente nos dependentes de drogas injetáveis, e garantir o sucesso da reabilitação dos usuários em tratamento.

Quais são os principais pilares da redução de danos?

Os métodos e as práticas da redução de danos são baseados em três pilares principais. São diretrizes que pretendem humanizar e individualizar os tratamentos para garantir maior eficácia. Conheça agora os 3 principais!

Pragmatismo

A redução de danos é pragmática porque oferece serviços de saúde a todos, mesmo às pessoas que tenham recaído no vício. Apesar de não padronizar os tratamentos, ela segue fases de procedimentos. O objetivo dessa política é a preservação da vida, não importa de quem seja. Esse é o grande resultado que ela almeja.

Tolerância

A tolerância é outro princípio ressaltado pela redução de danos. A estratégia, em nenhum momento, julga o indivíduo ou faz juízo moral de seu caráter. Ela apenas o reconhece como alguém doente que precisa de ajuda e sugere as melhores alternativas para aquele contexto. Logo, evita-se intervenções autoritárias ou preconceituosas.

Compreensão da diversidade

Compreender a diversidade é um ponto-chave para o sucesso da redução de danos. Entender que cada pessoa tem uma relação particular com a compulsão e os motivos diversos para se tornar dependente faz com que a técnica não padronize pacotes de cura que são ineficazes e excludentes.

Como aplicar a redução de danos?

O primeiro passo para aplicar a redução de danos é perceber o contexto de cada dependente e, a partir de então, definir uma abordagem. Os processos seguintes são os descritos a seguir!

Principais objetivos

Nessa etapa, o dependente vai encarar o vício como uma doença, entender que pode ser tratado e, então, definir quais são seus principais objetivos com as ações que pretende desenvolver.

Metas intermediárias

As metas intermediárias vão compor o objetivo maior. O intuito aqui é dividi-lo em pequenas partes para que fique mais fácil de alcançá-lo e não cause grandes frustrações ao dependente.

Tomada de decisões

Aqui, o adicto define quais serão as ações que o levarão a atingir seus objetivos principais. Nesta fase, o dependente se compromete a executá-las a partir deste momento. São ações pequenas e cotidianas, mas que impactam diretamente na manutenção e preservação da sua saúde e dos demais.

Avaliação de resultados

Depois de todas as etapas realizadas, por fim, é chegado o momento de avaliar os resultados obtidos e se existiram fracassos. Os pontos positivos devem ser ressaltados, e os negativos, realinhados. É interessante reforçar o comprometimento do dependente para que a motivação continue pautando o tratamento.

Quais cuidados tomar?

A redução de danos tem todas as ferramentas necessárias para cumprir seu objetivo. No entanto, é preciso aceitar que, com algumas pessoas, a tática não vai funcionar, pois existem milhares de motivos externos que podem fazê-la fracassar. Isso é absolutamente normal, cabendo aos profissionais redirecionarem a estratégia.

Outro ponto de preocupação é a comunicação. É imprescindível conversar e escutar ativamente o dependente ou corre-se o risco de cair na facilidade dos padrões e kits de tratamento preestabelecidos, que não têm a mesma eficácia que a redução de danos.

Além da comunicação, outra habilidade interpessoal que deve estar sempre em uso é a empatia. Não dá para ouvir um dependente sem se colocar no lugar dele e entender suas dores, suas angústias e seus gatilhos – enfim, compreender os motivos que o levaram àquela situação.

Reduzir danos significa olhar para o indivíduo e reconhecer suas fraquezas, mas sem julgar. É uma estratégia humana que procura e tenta preservar a vida, não apenas dos dependentes, mas também da comunidade ao redor. Afinal, a dependência envolve todo seu entorno.

Assimilar o que é redução de danos, sua importância e os procedimentos necessários são os primeiros estágios para implementá-la com sucesso em qualquer tipo de tratamento para dependentes químicos. No entanto, é necessário não se esquecer dos princípios que norteiam a qualidade e eficácia da estratégia.

Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória 
 

A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.  

 

1- Internação Voluntária:  

internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.  
  • Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.  
  • Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.  
     
     

2- Internação Involuntária:  

internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.  
  • Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.  
  • Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.  
     
     

3- Internação Compulsória:  

internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:  

  • Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.  
  • Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.  
  • Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.  
     
     

Em resumo, os diferentes tipos de internação - voluntária, involuntária e compulsória - desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.  

  

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:  

O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:   
 

  1. Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
     
     
  2. Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
     
     
  3. Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
     
     
  4. Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
     
     
  5. Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego. 

    

Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.   

  

Benefícios da Internação  

A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:  

  

Ambiente Controlado e Seguro: 

Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.  

Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.  

  

Tratamento Multidisciplinar e Personalizado: 

As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.  

Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.  

  
  

Desintoxicação Segura e Supervisionada: 

Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.  

Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.  

   

Aprendizado de Habilidades para a Vida: 

- Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.  

- Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.  

   

  

Suporte Emocional e Social: 

- A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.  

- O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.  

  

Prevenção de Recaídas: 

  

- As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.  

- Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.  

Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias. 

 

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