Drogas na gravidez: conheça 9 riscos
A gravidez e o vício em drogas são duas situações que não combinam, em qualquer hipótese. Assim, usar substâncias químicas enquanto se está esperando um bebê pode afetar a saúde da mãe, do bebê e trazer muitas complicações no parto — e as lesões na criança podem ser irreversíveis! Portanto, o uso das drogas na gravidez deve ser completamente vetado.
Dentre os riscos que circundam o uso de drogas durante a gestação estão os problemas no recém-nascido, além de outras doenças decorrentes de fatores genéticos e ambientais que afetam a criança.
Pensando nisso, neste post você vai conhecer melhor alguns desses riscos, que podem ser letais. Continue a leitura e acompanhe!
Quais são os riscos para mãe e bebê devido ao uso de drogas na gravidez?
1. Problemas de abstinência nos recém-nascidos
Tudo o que é consumido pela mãe passa para o bebê através da placenta e da corrente sanguínea — e com as drogas não é diferente. O feto, portanto, acaba por consumir uma quantidade dessas substâncias durante a gestação.
Assim, logo após nascerem, os bebês podem apresentar quadros de abstinência dessas drogas ingeridas, com quadros de convulsões e tremores.
2. Deficiência intelectual e drogas na gravidez
O consumo de álcool também deve ser vetado durante a gravidez — se engana quem pensa que a substância não pode ser extremamente prejudicial para o bebê.
Isto porque com a ingestão de álcool (mesmo em quantidades menores) após o terceiro ou quarto mês de gestação, o feto pode sofrer da chamada Síndrome Fetal Alcoólica, capaz de trazer microcefalia discreta, deficiência intelectual e outros quadros psicológicos.
3. Lesões no desenvolvimento do feto
Além disso, se a mulher gestante for usuária de drogas mais pesadas (como anfetamina ou cocaína), ou drogas psicotrópicas (como álcool ou soníferos) o feto poderá desenvolver má formação ou lesões fetais em seu desenvolvimento.
Como resultado, o consumo do álcool também pode levar a um comprometimento irreversível do sistema nervoso central do feto, causando quadros de microcefalia. Além disso, podem ocorrer alterações oculares e cardiopatia congênita (alteração na estrutura do coração).
4. Infecções materno-fetais
Os problemas causados pelas drogas vão muito além do contato direto da droga com o feto. Isto porque mães usuárias dessas substâncias químicas podem desenvolver doenças que passam diretamente para o bebê, como rubéola, sífilis, toxoplasmose, herpes, citomegalovírus, entre outras muitas transmitidas no compartilhamento de agulhas, por exemplo.
Também é possível haver contaminação por relações sexuais, como é o caso do citomegalovírus, um tipo de herpes que te maiores chances de contágio quanto há troca constante de parceiros sexuais.
Este fato ocorre porque, muitas vezes, sob o efeito de drogas, a mulher exerce atividades sexuais com diversos parceiros, correndo o risco de afetar a criança, que pode nascer com a doença e apresentar problemas no fígado, anemia, colite necrosante e pneumonia.
5. Natimorto
Natimorto, ou nato-morto, é a denominação dada ao feto que morre dentro do útero da mãe. Neste caso, há diversas possibilidades para que isso aconteça na gravidez, no entanto, o uso de qualquer entorpecente durante o período de gestação — independentemente da dose — aumenta exponencialmente esse risco à vida do filho e da mãe.
6. Aborto espontâneo
O aborto espontâneo é um processo violento que finaliza a gestação antes de completar todas as semanas. Infelizmente, esses casos são muito característicos entre mães que usaram ou continuam usando alguma substância maléfica à saúde.
Então, o uso de drogas na gravidez potencializa os riscos de um aborto espontâneo, podendo, inclusive, acarretar graves problemas ao corpo da mãe.
7. Nascimento prematuro
Outro grande problema ocasionado pelo uso de drogas na gravidez é a probabilidade de um nascimento prematuro. Nesses casos, o bebê não se desenvolve no tempo normal, e sua saúde pode ficar debilitada, aumentando as chances de desenvolvimento de doenças imunológicas e até hemorragias cerebrais.
8. Microcefalia
A microcefalia é uma condição neurológica rara caracterizada por anomalias no crescimento do cérebro dentro do crânio. Nela, as causas podem ser genéticas ou ambientais. Nesse último caso, o uso de drogas é um dos principais possibilitadores do problema.
Ainda não há como prever os possíveis casos oriundos de uso de entorpecentes. Portanto, a única forma de amenizar os riscos depende unicamente da mãe, quando tenta frear os seus vícios.
9. Deficit de atenção
Esse quadro é comum no período da infância em algumas crianças, e costuma se prolongar para a vida toda. Ele não tem cura e atrapalha no desempenho de qualquer atividade e aprendizado — e, mais uma vez, as drogas na gravidez são um verdadeiro vilão para o desenvolvimento desse transtorno nos filhos de mães usuárias.
Quais são as drogas que trazem mais riscos à gravidez?
Como já podemos ver, o consumo de qualquer droga durante a gestação, seja licita ou ilícita, apresenta grandes riscos à saúde das duas partes: da mãe e do bebê. No entanto, a responsabilidade cabe somente a um desses lados.
Então, se você é mãe ou conhece alguma gestante usuária de qualquer droga (incluindo álcool e tabaco), procure por tratamentos específicos o quanto antes. Lembre-se: é totalmente possível salvar vidas.
Quais são os cuidados pós-parto para casos de mães que usaram drogas na gravidez?
Os casos de mães usuárias de drogas que conseguem finalizar a gestação e dar à luz aos seus filhos podem ser considerados casos de sorte. Mas nem tanto: pois a probabilidade de o neném herdar problemas e vícios é altíssima.
Drogas como o crack, cocaína e outros tipos sintéticos costumam ser mais graves ainda, e necessitam de cuidados especiais e acompanhamento médico constante. Seja qual for o caso, o recomendado é que a mãe procure orientação em instituições específicas para o tratamento, e acompanhe qualquer alteração de comportamento do filho.
Como vimos, o uso de drogas na gravidez é grave e pode trazer problemas irreversíveis para o bebê. Por isso, é preciso tratar desse assunto com cuidado, sem negligenciar a realidade, mas encarando-a e tomando as atitudes corretas para evitar problemas futuros.
Se alguém na sua família passa por essa situação, converse com a pessoa. Ofereça-lhe ajuda e explique todos os problemas que o uso das drogas pode causar enquanto se está gerando uma vida.
Se, por último caso, essa pessoa não tiver condições de largar o vício por si mesma, indicamos que a família a interne involuntariamente em uma Clínica de Recuperação, para um tratamento preventivo de resguardo da vida do bebê. Lembre-se: a sua ajuda pode salvar uma vida!
Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória
A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.
1- Internação Voluntária:
A internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.
- Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.
- Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.
2- Internação Involuntária:
A internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.
- Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.
- Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.
3- Internação Compulsória:
A internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.
- Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.
- Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.
Em resumo, os diferentes tipos de internação - voluntária, involuntária e compulsória - desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:
- Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: O auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
- Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
- Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
- Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
- Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego.
Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.
Benefícios da Internação
A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:
Ambiente Controlado e Seguro:
Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.
Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.
Tratamento Multidisciplinar e Personalizado:
As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.
Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.
Desintoxicação Segura e Supervisionada:
Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.
Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.
Aprendizado de Habilidades para a Vida:
- Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.
- Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.
Suporte Emocional e Social:
- A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
- O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.
Prevenção de Recaídas:
- As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.
- Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.
Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias.
Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!
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